A vida e o legado de uma artista única: DALIDA.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Um registro pra esquecer....

Depois de um certo tempo, volto a publicar com um registro histórico, fatídico, triste, mas que foi retratado com uma dramaticidade encantadora. Me admira e surpreende muitíssimo a maneira como os franceses lidam com o assunto.

Este vídeo traz trecho do filme que conta a história de nossa Étoile Dalida. Dramático, trágico, impactante. O título do filme é "Dalida"; interpretando nossa Estrela, Sabrina Ferilli. Com Christopher Lambert e Charles Berling. Um filme de Buñuel Joyce. Ainda não foi lançado no Brasil.

Confiram:





Éternelle....

sábado, 27 de agosto de 2011

Linda homenagem de LARA FABIAN a DALIDA

LARA FABIAN, de origem belga e famosa no Brasil pela canção "I will love again", homenageia DALIDA em show de tournée européia expressando sua admiração a diva da musique française; muito lindo:


"Dalida Habiba...  
Entre o Egito e Itália, a sua luz eterna permanece
És  'a mulher' de todas as mulheres em mim.

A sua beleza única, moderna, imutável, me interpela
Fiquei baixa, de cabelo curto e morena e físico
indefinido, quando pela primeira vez, eu te descobri.

Loira, sublime, fina, elegante como uma leoa,
leve como uma fada,
triste como uma estrela solitária;
muito elevada para a humanidade
Sua grandeza, na verdade, está somente
sob do céu azul marinho
Sua voz especial, estampada e colorida
seu sotaque único me toca,
Quando ouço a minha mãe falar
de seu sotaque do
sul da Itália ser único,
Eu me sinto ainda mais perto de você.

Mas estava crescendo e depois que você se foi,
intolerável, é que me agarrei a sua história.

Você amou com coração de uma adolescente
mesmo quando a mulher em você era refutada.

É a sua generosidade natural e pureza com que
você foi feita que me faz
amá-la incondicionalmente
Você se tornou minha referência quando
Eu amei como você
um pouco forte demais e lutei com
minha mente contra meu próprio coração.
Quando o amor é uma química
ele é suspenso acima da realidade,
nossa carne é uma canção
nova e inebriante.

E quando minha vida nos faz amarmos aqui ...

A dor é insuperável
a crise de loucura se torna nossa companheira ...

Você sabe disso melhor do que ninguém ...

Devido a este gesto que nos fez perder você,
Percebi,
como após um acidente grave,
que o amor não pode estar associado a aflições,
ele deve ser primeiramente um refúgio de
simplicidade ...

O que você teria representado,
queria compartilhar tudo. Sei que seus olhos estão aqui em baixo e continuam a irradiar
meu caminho cada dia que passa ...

Cada dia que passa, onde o amor vence
as aflições, acaba assinado por sua memória."
Lara Fabian
(tradução livre) 



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LE JEU DE LA VÉRITÉ


O ano era 1985... Dalida foi convidada a participar do programa LE JEU DE LA VÉRITÉ (O jogo da verdade) na TV francesa. Sua vida, seus amores, sua posição política e até uma questão sobre a música MOURIR SUR SCÈNE (Morrer en Cena); Dalida abre o coração nesta entrevista rara e especial, extraída do youtube.com através da contribuição de leonardfr66 (completa nos 3 vídeos à seguir - sem legendas):




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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

"Je suis malade"

Em 1973 SERGE LAMA, grande cantor da música francesa, escreve e grava JE SUIS MALADE, contando a história de um amor perdido, lançando em álbum de mesmo nome. DALIDA se torna parceira do cantor regravando sua canção meses mais tarde, e a transforma num verdadeiro sucesso.


JE SUIS MALADE, paroles et musique: S.LAMA, A.DONA; 1973 (C) PolyGram ~ Barclay ~Orlando Production.



Este vídeo é uma raridade: com ajuda da tecnologia, DALIDA e SERGE LAMA dividem a tela e numa remasterização inédita interpretam JE SUIS MALADE. Aprecie:

Je ne rêve plus je ne fume plus
Je n'ai même plus d'histoire
Je suis seule sans toi
Je suis laide sans toi
Je suis comme un orphelin dans un dortoir
Je n'ai plus envie de vivre dans ma vie
Ma vie cesse quand tu pars
Je n'ai plus de vie et même mon lit
Ce transforme en quai de gare
Quand tu t'en vas
Je suis malade, complètement malade
Comme quand ma mère sortait le soir
Et qu'elle me laissait seul avec mon désespoir
Je suis malade parfaitement malade
T'arrive on ne sait jamais quand
Tu repars on ne sait jamais où
Et ça va faire bientôt deux ans
Que tu t'en fous
Comme à un rocher, comme à un péché
Je suis accroché à toi
Je suis fatigué je suis épuisé
De faire semblant d'être heureuse quand ils sont là
Je bois toutes les nuits mais tous les whiskies
Pour moi on le même goût
Et tous les bateaux portent ton drapeau
Je ne sais plus où aller tu es partout
Je suis malade complètement malade
Je verse mon sang dans ton corps
Et je suis comme un oiseau mort quand toi tu dors
Je suis malade parfaitement malade
Tu m'as privé de tous mes chants
Tu m'as vidé de tous mes mots
Pourtant moi j'avais du talent avant ta peau
Cet amour me tue si ça continue
Je crèverai seul avec moi
Près de ma radio comme un gosse idiot
Ecoutant ma propre voix qui chantera
Je suis malade complètement malade
Comme quand ma mère sortait le soir
Et qu'elle me laissait seul avec mon désespoir
Je suis malade
C'est ça je suis malade
Tu m'as privé de tous mes chants
Tu m'as vidé de tous mes mots
Et j'ai le cœur complètement malade
Cerné de barricades
T'entends je suis malade.

(tradução)
Eu já não sonho, eu não fumo mais
Eu tenho a história ainda mais
Estou sozinho sem você
Eu sou feia sem você
Eu sou como um órfão em um dormitório
Eu não quero viver a minha vida
Minha vida pára quando você me deixar
Não tenho vida e até minha cama
 se transforma em mera plataforma da estação
quando você vai
Estou doente, completamente doente
Como quando minha mãe saía à noite
E ela me deixava sozinho com o meu desespero
Estou doente muito doente
Acontece com você, você nunca sabe quando
Você vai sair de novo, você nunca sabe pra onde
E será quase dois anos
O que você não se importa
Como uma rocha, como um pecado
Estou ligado a você
Estou cansado Estou exausto
Fingir ser feliz quando eles estão lá
Eu bebo todas as noites, mas todos os whisky
Para mim, tem o mesmo gosto
E todos os barcos são a sua bandeira
Eu não sei a que lugar você está indo
Estou completamente doente, doente
Eu derramei meu sangue em seu corpo
E eu sou como um pássaro morto quando você dorme
Estou doente, muito doente
Você tem negado todas as minhas canções
Você tem esvaziado todas as minhas palavras
Ainda assim, eu tinha talento antes de sua pele
Este amor está me matando, se continuar
Eu vou morrer sozinho comigo
perto do meu rádio como um idiota
Ouvir a minha voz própria
Estou completamente doente, doente
Como quando minha mãe saía à noite
E ela me deixou sozinho com o meu desespero
Eu estou doente
Que eu estou doente
Você tem negado todas as minhas canções
Você tem esvaziado todas as minhas palavras
E meu coração está completamente doente
Cercado por barricadas
Eu ouço você, doente.



















Capa do compacto lançado pela BARCLAY/PolyGram em 1973.


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sexta-feira, 15 de julho de 2011

"Que sont devenues les fleurs?"

"Que sont devenues les fleurs?" me revelou DALIDA. A linda letra de alguém que recorda tempos gloriosos e questiona levemente um comportamento esquecido da pureza das flores, não só é cantada como encantada pela divina voz de Dalida; o leve acompanhamento do violão suaviza ainda mais a canção.


"Que sont devenues les fleurs?" foi lançada originalmente no compacto com outras 4 canções, de 1962 ; foi composta por  P. Seeger, J.Hickerson, G.Beart, editada em 1962 por Polygram ~ Barclay ~ Orlando Production.

Encante-se:


Que sont devenues les fleurs du temps qui passe
Que sont devenues les fleurs du temps passé
Les filles les ont coupé elles en ont fait des bouquets
Apprendrons-nous un jour apprendrons-nous jamais
Que sont devenues les filles du temps qui passe
Que sont devenues les filles du temps passé
Elles ont donné leur bouquet aux gars qu'elles rencontraient
Apprendrons-nous un jour apprendrons-nous jamais
Que sont devenus les gars du temps qui passe
Que sont devenus les gars du temps passé
A la guerre ils sont allés à la guerre ils sont tombés
Apprendrons-nous un jour apprendrons-nous jamais
Que sont devenues les fleurs du temps qui passe
Que sont devenues les fleurs du temps passé
Sur les tombes elles ont poussé d'autres filles les vont les couper
Apprendrons-nous un jour apprendrons-nous jamais.

(Tradução:
"O que aconteceu com as flores?"
O que aconteceu com as flores da passagem do tempo
O que aconteceu com as flores do passado
As meninas fizeram corte bouquets
Nós aprendemos um dia nós já aprendemos
O que aconteceu com as meninas da passagem do tempo
O que aconteceu com as meninas do passado
Eles deram suas bouquet para os caras que se encontraram
Nós aprendemos um dia nós já aprendemos
O que aconteceu com o cara que passa o tempo
O que aconteceu com os caras do passado
Na guerra, eles entraram em guerra caíram
Nós aprendemos um dia nós já aprendemos
O que aconteceu com as flores da passagem do tempo
O que aconteceu com as flores do passado
As sepulturas têm empurrado as outras meninas vai cortar
Nós aprendemos um dia
nós já aprendemos.)


 
Capa do compacto de 1962.


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segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Princesa" e "Rainha do Egito" - 1954

Bonne nuit! 
Depois de um tempo sem postar, inauguro com este o NOTAS DA HISTÓRIA, com acontecimentos sociais e pessoais envolvendo nossa Estrela, DALIDA!


Com filas virando a esquina da Prefeitura de Paris todos os dias, a exposição"Dalida, Une Vie", teve o prazo estendido até o final de setembro/2007, mas a foto ao lado não está nesta que é a primeira exposição promovida em homenagem à estrela.

Em 1954, Cleopatre e a então Yolanda, disputaram com outras beldades o título de Miss Egito, na cidade do Cairo. Yolanda, ainda de cabelos escuros, ganhou o cetro e a coroa, enquanto Cleopatre foi a primeira princesa. Anos depois, Yolanda se tornaria o incrível mito Dalida e Cleopatre, cidadã do mundo, se mudaria com a família para o Brasil.

Belas e louras, as 2 amigas foram clicadas nos anos 70, em Paris, numa festa chiquérrima da chez Pierre Balmain, um dos estilistas preferidos de Dalida. Títulos à parte, as nobres filhas egípcias nunca perderam a majestade!


p.s.: merci infiniment à Ovadia Saadia, filho-faraó de Cleopatre, que enviou a foto antológica.

Créditos: Publicação original de  http://parisxicxic.blogspot.com/   (consulte na coluna de sites).

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terça-feira, 7 de junho de 2011

DALIDA em DVD no Brasil

Finalmente no Brasil registros em vídeo de DALIDA!

A produtora Magnus Opus, de São Paulo, lança em DVD registros raros e de especiais de televisão de DALIDA, num retrospecto completo de sua carreira.

São 9 DVDs individuais ou 3 Boxes com 3 cada retratando mais de 20 anos de uma carreira de sucesso!

A Livraria Cultura já os tem e disponibiliza pra venda nas lojas físicas e também no site (consulte coluna à direita).

Os grandes clássicos da música francesa e mundial reunidos nessa magnífica coleção: LES TEMPS DE FLEURS, DARLA DIRLADADA, GIGI L'AMOROSO, CIAO AMORE CIAO, MADONA, BAMBINO, J'ATTENDRAI e muitas outras.

Box dos Volumes 1 ao 3

Box dos Volumes 7 ao 9


COME PRIMA também está nesta Coleção:



Salvo os estojos, os discos tem excelente qualidade. Vale a pena conferir!

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

O LEGADO DE UMA VIDA ARTÍSTICA

Mesmo com o fim de sua jornada, DALIDA permeneceu a conquistar fãs mundo à fora.
Em 1988, a Enciclopédia Universal encomendou uma pesquisa que foi publicada no “Le Monde”, cujo objetivo seria revelar as personalidades de maior impacto na sociedade francesa. Dalida levou o segundo lugar, perdendo apenas para o General de Gaulle.


Em 1992 foi lançada a primeira série trazendo toda sua obra discográfica, distribuída em dois tomos, "Les Années Barclay", composto de 10 CDs. Em 1997 sua gravadora lança "Les Années Orlando", box composto de 12 CDs.

Em 1997, no cruzamento das ruas Girardon e Abreuvoir , o "Butte Montmartre" em Paris, foi reinaugurado com o nome de Place Dalida (Praça Dalida) e um busto de Dalida foi erigido ali.

Em 1999 a peça "Solitudini - Luigi Tenco e Dalida", escrita e dirigida por Maurizio Valtieri, foi apresentada em Roma.

Em 2000, seu amigo de longa data Charles Aznavour gravou o sucesso "De La Scène À La Seine", uma canção alegre sobre sua vida na França, e em 2002, o Governo Francês homenageou sua memória com um selo postal feito em comemoração ao 15º aniversário de sua morte.

No mesmo ano, o Grupo Universal Music relançou os primeiros álbuns de DALIDA em embalagens de edição especial, tendo todas suas faixas remasterizadas digitalmente. Sua saída da música também foi tema para vários álbuns de remixes. DALIDA vendeu um total de mais de 130 milhões de cópias de 1956 a 2006. Desde sua morte, muitos dos sucessos de DALIDA foram remixados no estilo techno e dance, sendo sucesso em vários países até os dias de hoje.

Em 2005, sua vida foi tema de um documentário para a TV em duas partes, trazendo no papel de DALIDA a atriz Sabrina Ferilli.

De 11 de Maio a Setembro de 2007, o Paris City Hall comemorou o 20º aniversário da morte de DALIDA com a exposição de suas roupas e fotografias inéditas.

Seu irmão, Orlando, cujo nome verdadeiro é Bruno, quem foi seu produtor e empresário detém os direitos de imagem e fonográficos da cantora.

Aqui, um dos maiores remixes de DALIDA, numa inspiração cigana:
GÉNÉRATION DALIDA


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domingo, 29 de maio de 2011

LE PALMARÈS (Os Prêmios)

A carreira de sucesso de DALIDA fez com que fosse laureada por todos os lados: indústria fonográfica, políticos, crítica especializada e, belo seu bem maior: o público. A enorme lista abaixo confirma isso:

* DALIDA gravou em sete idiomas. Seria difícil enumerar todas as canções gravadas mas foram cerca de 500 em francês, 200 em italiano e outras 200 em diferentes línguas como alemão, espanhol e japonês;


 

* Ganhou o Prix Mondial du Succès du Disque, 1963;

* O Disco de Platina em 1964, espacialmente por ser a primeira cantora a ultrapassar a vendagem de 10 milhões de discos;

* Premiada com o "Canzonissima", o maior show na TV italiana, no biênio 1967-1968;

* Em 1968, a Medalha da Cidade de Paris;

* Em Junho de 1968, a Câmara dos Intelectuais "Commandeur des Arts, Sciences-Lettres", lhe premiam com a Cruz de Vermeil, no Palácio da Mutualidade.
Nesse mesmo ano, em 05 de dezembro na Câmara Municipal, DALIDA Recebeu a Medalha da Presidência da República, concedida pelo então Presidente da República Francesa General Charles De Gaulle; premiação concedida a nenhum outro artista.
  Esta solenidade foi idealizada por De Gaulle, não apenas por DALIDA ser a cantora de maior destaque da música de língua francesa, mas também por "sua bondade, sua modéstia ", além de "os adornos nobres de seu talento inquestionável";

* 1971, Diamond Award pelos 25 anos de um sucesso;


* DALIDA já vendeu 100 milhões de discos em todo o mundo e esse sucesso foi coroado pelo Prix Mondial du Succès du Disque, de 1974. Neste ano, DALIDA era número 1 em vários países: com "Gigi L'Amoroso" em 9 países e "Il venait d'avoir dix-huit ans", em outros 3;

* DALIDA recebeu em 13 de janeiro de 1975 no Olympia, o Disco de Platina pela venda recorde do disco GIGI L'AMOROSO na
Bélgica, Holanda e Luxemburgo, quebrando o recorde anterior que pertencia a Frank Sinatra em 1966 com "Strangers In The Night ";



* Em 12 de fevereiro de 1975, DALIDA recebeu na Câmara Municipal de Paris, o Prix de l'Académie du Disque Français, categoria música, pela canção
"Il venait d'avoir dix-huit ans";

* 6 Prêmios da Rádio Monte Carlo;

* Prêmio
Plusieres de Radio Luxembourg, em 28 de outubro de 1970, em Luxemburgo;

*
Prêmio Triomphe de la Chanson, em 1973;

* Em 20 diferentes países, 52 Discos de Ouro;

* 1981, Prêmio
Golden Europa na Alemanha na categoria "Show Mais Popular";

* 1982, de acordo com uma pesquisa realizada pela revista Paris-Match sobre as mulheres que exercem mais influência sobre os franceses, DALIDA era a única mulher do show-business a ser indicada, depois de Simone Veil, e Danielle Mitterrand ano de 1981;


* 1985, em pesquisa do "Tele 7 Jours", o cantor favorito dos franceses ": DALIDA, aparece entre os três primeiros lugares;


* Janeiro de 1986: pesquisa "VSD" aponta as cantoras preferidas dos franceses: entre Mireille Mathieu e Jeanne Mas, figura DALIDA;


* 20 de janeiro de 1988: Por ocasião do seu 20 º aniversário, a Enciclopédia Universalis SOFRES solicitou um levantamento sobre os eventos que marcaram a maioria dos franceses, 1968-1988.
Os franceses e estrangeiros (o mundo da política, ciência, cultura, etc ...) que foram os mais influentes na França permanecem os mesmos desde o resultado desta primeira pesquisa até os dias de hoje: General de Gaulle com 16%; a morte de Dalida com 10%; João Paulo II com 7%; Madre Teresa de Calcutá com 6%.



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Toujours dans nos coeurs!!! (Eternamente em nossos corações).

Dalida havia voltado dos shows da Turquia no dia 30 de abril de 1987, estava diferente nos últimos tempos, parecia um tanto deprimida, e ainda naquele ano, havia voltado a fumar, depois de ter parado com o vício havia dez anos.
Ela havia combinado com uns amigos de ir ao teatro na noite de 2 de maio, mas durante a tarde daquele dia, Dalida recebeu um telefonema de François Naudy dizendo que não poderia ir ao teatro, Dalida ficou triste por causa da ausência de seu namorado, ainda mais naquela época em que se sentia tão frágil. Na noite do sábado de 2 de maio, Dalida não vai ao teatro como combinado, dispensa todos os empregados da sua mansão naquela noite, deixando apenas um recado para a sua camareira Jacqueline para que no dia seguinte não a acordá-se antes das 17h00.
No interior de sua mansão na Rua d'Orchampt, no distrito de Montmartre, de madrugada, ela trancou seus cachorros e subiu para seu quarto; preparou-se a dormir e foi em direção à escrivaninha de seu quarto, aonde já estavam as pílulas de barbitúricos, que usava para ajudar a dormir, Dalida ingeriu uma quantidade fatal de pílulas, de punhado em punhado, regados a goles de uísque.
Depois de ingerir os remédios, Dalida coloca óculos de sol, deita em sua cama e apaga a luz do abajur para tentar dormir.
Dalida morreu algumas horas depois, sozinha e triste, deitada em sua cama, deixando duas cartas: uma para seu irmão e produtor Orlando e outra carta para o seu namorado François Naudy. O conteúdo das cartas nunca foi revelado. A única frase revelada foi de um terceiro escrito, em uma folha branca:
"Perdoem-me, a vida se tornou insuportável".
Na tarde de 3 de maio de 1987, foi a sua camareira Jacqueline que descobriu Dalida morta no seu quarto. Sua morte foi confirmada às 20h00 daquele triste domingo. Quando a notícia oficial da morte da Diva chegou em todas as revistas, jornais, rádios e TVs, a grande surpresa e comoção nacional tomou conta da França. O país que primeiro reconheceu seu talento artístico e o Mundo perdiam uma das maiores interprétes francesas de todos os tempos e que ficaria para sempre nos corações de todos. Muitas ruas de Paris foram fechadas por grades que seguravam os milhares de fãs desesperados, tristes e desamparados pela morte de sua Maior Diva.
A cerimônia religiosa do funeral ocorreu, de corpor presente, no dia 7 de maio de 1987 na Igreja de la Madeleine, em Montmartre, presenciada de muitos políticos, chefes de estado, fãs, amigos e familiares de Dalida.  Depois da missa centenas de milhares de pessoas acompanhavam o trajeto do caixão da Dalida até o cemitério de Montmartre para o enterro da Diva.
Orlando, irmão e empresário de Dalida encarregou o escultor Alsan para fazer uma estátua em tamanho real da cantora para ser posta no túmulo. Atrás da estátua, um grande portal de mármore e um canteiro com arbustos cercam o túmulo, que é um dos mais floridos de Paris.
Uma praça no distrito de Montmartre foi-lhe homenageada.


Mas este não é o fim da história pois o legado de um artista jamais morre.

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1976: Uma nova DALIDA (última parte)

O ano de 1976 significou uma reinvenção de carreira para Dalida; o lançamento que é considerado o primeiro single de disco music francês, "J’Attendrai". Na mesma época, a popularidade dos shows de variedades era febre na mídia, e Dalida fez inúmeras apresentações de TV nessa época, não só na França mas em toda Europa. Em 1978, gravou "Salma Ya Salama", composição francesa com inspiração árabe, que originalmente fora gravada em francês, e dado a seu grande sucesso foi versionada para o árabe, italiano e alemão.
Essa e outras canções em árabe gravadas por Dalida (como "Helwa Ya Baladi", e "Ahsan Nas") se tornaram extremamente populares no Egito, fazendo de Dalida a única cantora a quebrar a barreira entre a Música Árabe e a Música Ocidental. Sua amiga, a cantora libanesa FAIROUZ foi outra grande artista a cruzar as fronteiras musicais, mas no lado oposto, do Oriente para o Ocidente, com seu imenso sucesso em toda Europa, América do Norte e do Sul e Austrália.
O sucesso de "Salma Ya Salama" foi seguido pelo primeiro single francês de medleys, "Génération ‘78", em estilo disco, trazendo alguns de seus maiores sucessos. Esse também se tornou o primeiro single francês a ser acompanhado de um videoclip. Em Novembro daquele ano, Dalida apresentou um musical Broadway no Carnegie Hall de Nova York, com coreografia de Lester Wilson, quem criou as coreografias de John Travolta no ano anterior para o filme Saturday Night Fever. Dois anos depois, acompanhando o sucesso de "Laissez-Moi Danser" no Verão de 1979.

Videoclip de J'ATTENDRAI:



1980 foi um ótimo ano para a carreira de Dalida: ela muda o cabelo, o corpo e apresentou seus novos sucessos, Dalida dá um toque de "Broadway" em Paris. Ela se lança no maior espetáculo de sua carreira, em Janeiro de 1980 no Palais des Sports em Paris, com extravagantes e luxuosos figurinos para suas novas músicas dançantes. Como se fosse uma nova Dalida, ela usava vestidos suntuosos, corpetes com meia calça e aparecia seminua nos palcos, cheia de lantejoulas e brilhos dourados, dançando e cantando como nunca, como uma Deusa com seus 47 anos. Uma mulher sensual, elegante, linda que encantava a todos com seu brilho, exaltando as belezas de seu corpo. Mas apesar de toda a sua glória, seu vida pessoal afundara de vez.
Em 1981, Dalida se separa de Richard que era apresentado como tendo problemas mentais, ele era alquimista e dizia ter poderes paranormais como ressuscitar animais mortos, transformar metal comum em ouro, como também dizia também ser a reencarnação do misterioso Conde de St. Germain que viveu no século XVIII. Richard acabou se suicidando em 1983.

 O ano de 1981 ficou marcado com o lançamento de "Rio do Brasil". Neste ano também Dalida se apresentou no Olympia, repetindo o espetáculo do Palais des Sports no ano anterior. Na noite de sua primeira apresentação no Olympia ela se tornou a primeira cantora do mundo a ser premiada com um Disco de Diamante (ao lado), em reconhecimento de suas magníficas vendagens que até aquele ponto da carreira passavam os 86 milhões de discos.
Dalida passou grande parte de 1982 e 1984 em turnê, lançando o álbum "Les P'tits Mots" em 1983 que trazia grandes hits como "Lucas", "Femme", uma versão francesa de "Smile" de Charles Chaplin, e "Mourir Sur Scène". O álbum "Dali" foi lançado em 1984, e foi acompanhado do lançamento de diversos singles, incluindo "Soleil", "Pour Te Dire Je T’Aime", versão francesa para “I Just Called To Say I Love You" de Stevie Wonder, e "Kalimba de Luna", originalmente gravada por Tony Esposito. Todos estes três apresentaram moderados números de sucesso, e seu próximo álbum, em 1986, "Le Visage de L’Amour", seria seu último álbum de canções totalmente inéditas (Com exceção da última canção, sendo esta "Mourir Sur Scène").

A Clássica MOURIR SUR SCÈNE: 



Dalida foi submetida a duas intervenções oftalmológicas em 1985, a obrigando a dar um intervalo em sua carreira, mas isso não a impediu de gravar mais dois grandes sucessos naquele ano: "Reviens-moi" e "Le temps d'aimer".
Ainda em 1985 ela começa um romance com seu médico François Naudy, mas o romance não era satisfatório, ele era um homem frio e ausente, o que fazia Dalida sofrer, mas eles ainda ficaram juntos durante dois anos.
Em 1986, ela faria o papel de uma jovem avó no filme de Youssef Chahine "Le Sixième Jour", cuja participação teve positiva repercussão por parte da crítica. Ainda em 1986, ela ainda gravaria mais alguns sucessos como "Parce que je ne t'aime plus", "Les hommes de ma vie", uma nova versão de "La danse de Zorba" e uma canção sobre o seu filme "Le sixiéme jour", esta que viria a ser a última canção gravada de sua vida.
No ano seguinte, 1987, Dalida diminuiu o ritmo acelerado da sua carreira; foram poucas as vezes em que apareceu na TV. O relacionamento com François Naudy era algo angústiante, Dalida sentia um grande vazio na alma; mesmo assim, fez algumas aparições públicas, na premiação do César em março, uma visita ao seu Fã-Clube em 5 de abril e sua última apresentação, na Turquia, aonde ela cantou para o presidente do país, no final de abril de 1987.

Sucesso do Verão de 1979, 
LAISSEZ-MOI DANSER (Monday, Tuesday)



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terça-feira, 24 de maio de 2011

1968 - 1976 (parte 5)

Em Dezembro de 1968, DALIDA foi condecorada com a Medalha da Presidência da República, pelo General de Gaulle, sendo ela a única pessoa do mercado fono mecânico a receber essa condecoração.
O início da década de 1970 representou uma fase de transição para a cantora, abrilhantada por alguns de seus singles de maior sucesso. Após adquirir aguçado interesse por estudos na metade da década de 1960, após a sua tentativa de suicídio Dalida tentava quebrar a solidão e o tédio lendo muitos livros sobre psicologia, Freud e etc,
Dalida optou por cantar canções com letras mais profundas. Bruno Coquatrix questionava a evolução da carreira de Dalida, e ficou bastante duvidoso em vendê-la para uma série de apresentações em 1971. Dalida alugou o local das apresentações do próprio bolso, e seu show teve uma comovente aceitação de público. Em 1973, uma versão em francês para a música italiana "Paroles Paroles", originalmente gravada por Mina, foi gravada por Dalida e seu amigo pessoal Alain Delon. A canção se transformou num grande hit e foi o single de número 1 nas paradas da França e Japão. Em seguida, "Il Venait d’Avoir Dix-Huit Ans", alcançou número 1 em nove países, e vendeu três milhões e meio de cópias na Alemanha.

Aqui, DALIDA em apresentação com ator representando ALAIN DELON:


Anos mais tarde, CELINE DION e ALAIN DELON homenageiam a Diva:

Dalida e o cantor Richard Chanfray iniciam um romance em 1973. No começo até que os dois se davam bem, mas depois de um certo tempo, Richard se revelou um homem agressivo, machista e insuportável, as brigas eram muitas e Dalida tentava se separar dele muitas vezes, mas ele fazia cenas de arrependimento e sentimentalismo tão intensas que Dalida sentia pena dele e dava outras chances à Richard.

 "Gigi L’Amoroso", lançada em 1974, viria a apresentar maiores números nas listas que seu predecessor, alcançando o topo das paradas em 12 países. Aí começava uma fase de vendas extraordinárias, com Dalida se apresentando no Japão, Canadá e Alemanha. Em Fevereiro de 1975, os críticos de música da França premiaram a cantora com o prestigiado Prix de l'Académie du Disque Français (Prêmio da Academia do Disco Francês).

Aqui, um vídeo clássico de GIGI L' AMOROSO:


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domingo, 22 de maio de 2011

1967 e quase o fim... (parte 4)

Dalida inicia um romance com o cantor italiano Luigi Tenco, ele havia passado cinco anos trabalhando em uma música chamada "Ciao amore ciao" e ele e Dalida a cantariam no Festival de Sanremo de 1967, o evento mais importante de música italiana, que ocorreu na trágica noite de 27 de janeiro de 1967.
Os jurados não gostaram da canção e eles foram desclassificados. Tenco ficou arrasado e não compareceu ao jantar dos artistas depois das apresentações. Depois Dalida foi para o hotel e encontrou Luigi morto no chão do quarto do hotel, ele havia se suicidado com um tiro de pistola na orelha e deixou claro em um bilhete que ele não se matou porque cansou de viver e sim como forma de protesto contra os jurados do festival. A partir daí, Dalida perdeu completamente o sentido de viver.
Um mês depois do suicídio de Tenco, Dalida também tentou suicídio através de um plano bem arquitetado: Finge sair de Paris, indo ao Aeroporto de Orly, e pegar um voo para a Itália, porém ao invés de fazê-lo, se hospeda no quarto 410 do Hotel Príncipe di Galles, mesmo hotel em que havia se hospedado com Tenco antes de San Remo. Dalida pendura na porta uma mensagem com o texto “Não perturbe”, e antes de ingerir vários medicamentos, escreve três cartas: Uma ao ex-marido, uma à mãe (onde pede que não se desespere) e outra endereçada a seu público.


Dalida foi salva graças a uma camareira que percebeu pelo rodapé da porta uma luz acesa, há mais de 48 horas, advertindo então o gerente do Hotel. Um funcionário consegue acessar o quarto de Dalida através de um quarto vizinho, e encontra Dalida na cama em estado de coma. Dalida viria a sair do estado de inconsciência após 5 dias
Dalida ficou de repouso por quatro meses, voltando a se apresentar em junho de 1967, emocionada, ela foi aclamada pelo público francês, após tanta preocupação.

E tu? Concordas com os jurados??


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1956 - 1964: A era "Bambino" (parte 3)

O lançamento de "Bambino" em 1956 seria o grande sucesso da cantora, ficando 46 semanas nas paradas Top 10 da França, representando uma das maiores vendagens de discos na história francesa, e por suas vendas (que ultrapassaram as 300.000 cópias) Dalida recebeu seu primeiro Disco de Ouro, em 17 de Setembro de 1957. No mesmo ano, Dalida ainda auxiliaria Charles Aznavour no Olympia. O single lançado logo após "Bambino", a exótica "Gondolier", foi lançada no Natal de 1957, também sendo um grande sucesso, como outros trabalhos da mesma época, tais como "Come Prima (Tu Me Donnes)", "Ciao Ciao Bambina", e uma versão dos The Drifters "Save The Last Dance For Me", "Garde-Moi La Dernière Danse".
Dalida e seu produtor Lucien Morrise iniciam um romance, mas havia um problema, ele já era casado e era pai, Lucien prometeu a Dalida que iria se divorciar da esposa para ficar com ela, mas isso demorou vários anos.


Lucien consegue se divorciar da esposa e ele se casa com Dalida, mas Lucien tinha um vício: trabalho, e muitas vezes não tinha tempo para a esposa, Dalida se sentia abandonada e se disse apaixonada por um outro rapaz.
Eles se divorciaram em 1964.
Lucien cometeria suicídio em 1970.
Dalida percorreu grande turnê desde 1958 até o começo da década de 1960, se apresentando na França, Egito e Itália. Sua turnê no Egito e Itália difundiu sua fama fora da França e Dalida logo viria a ser reconhecida em toda Europa. Na mesma época Dalida apresentou um mês de shows no Olympia, cuja bilheteria se esgotou completamente. Logo após isso Dalida embarcou para turnê em Hong Kong e Vietnam. Em 1964, Dalida também terminaria a sua transformação para ficar loira. Por toda década de 1960 Dalida frequentemente encheria as apresentações no Olympia, e as apresentações internacionais se tornavam cada vez mais frequentes.


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Nascimento e início de carreira (parte 2)

Yolanda Christina Gigliotti nasceu no distrito de Shoubra, no Cairo, Egito, em uma família de classe média. Seus pais eram italianos da Calábria e haviam imigrado ao Egito no começo do século. Filha do meio, tendo dois irmãos, Orlando e Bruno (que mais tarde na carreira de Dalida mudaria seu nome para Orlando, como seu outro irmão e se tornando seu produtor). O pai de Dalida, Pietro Gigliotti, foi o primeiro violinista (primo violino) no Cairo Opera House, ele morreu quando sua filha tinha apenas 12 anos. Yolanda viveu seus primeiros anos de vida em Shoubra, onde estudou na Scuola Tecnica Commerciale Maria Ausiliatrice, uma escola Católica italiana.
Em 1950, Yolanda largou seus óculos, os estudos e seu jeito de menina tímida participando do concurso de beleza Miss Ondine ela ganhou o concurso, indo logo após isso trabalhar como modelo para um dos principais estúdios de moda do Cairo, Donna. Em 1954, aos 21 anos, Yolanda competiu e foi coroada Miss Egito 1954. Assim Yolanda conquistou a fama no seu país, sendo a moça mais bela de sua pátria.
Após ser Miss Egito, ela foi convidada a fazer vários filmes, ela teve que fazer aulas de canto pois nesses filmes, ela cantava o tempo todo. Yolanda fez os filmes Joseph et ses frères, Le masque de Toutankhamon, Un verre, une cigarette. Aí então ela foi descoberta pelo diretor francês Marc de Gastyne que estava excursionando o Egito e viu Dalida nas telas do cinema, ele a aconselhou tentar carreira na França e ela, embora toda relutância de sua mãe, se mudou para Paris na véspera de Natal do mesmo ano, 1954, com a intenção de seguir carreira cinematográfica. Lá ela adota o nome artístico de Dalila.

A busca de Dalida no cinema francês foi um fracasso. Apesar disso, foi cantar em um cabaré na Itália. Bruno Coquatrix promove um programa aonde os jovens iam soltar a voz no, então recentemente reformado e re-inaugurado, Teatro Olympia de Paris. Dalida, que ainda era Dalila, interpretou a música "Étrangère Au Paradis". Bruno Coquatrix fiocu encantado com Dalida que logo foi apresentada a Lucien Morisse e Eddie Barclay, que desempenharam papel fundamental na carreira da artista. Morisse foi produtor artístico do popular Radio Europe 1 , e Barclay um reconhecido produtor de discos, os dois aconselharam Dalila a adotar um novo nome artístico, Dalida, que seria mais natural. Logo após firmar contrato com Barclay, O single de estréia de Dalida, "Madona" foi divulgado e promovido fortemente por Morisse, e obteve moderado sucesso.

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sábado, 21 de maio de 2011

A vida de DALIDA nas telas por Nadia Farès

Em fevereiro deste ano a agência de notícias FRANCE PRESS (Afp) divulgou que um filme será rodado, com previsão de cartaz para 2013, sobre a vida de DALIDA.

Do Egito ao triunfo internacional com mais de 130 milhões de discos vendidos, Nadia Farès (ao lado) estará no papel-título que contatrá a história da diva franco-egípcia.
Nadia Farès, natural de Marrocos, destacou-se em atuações com em "Rios Vermelhos" e "L'ex-Love Of My Life".

O nome do diretor ainda não está confimado publicamente, mas as filmagens serão "em 2012 entre a França, Itália e Egito" para um "lançamento em 2013," de acordo com o divulgado pela Agência Motors.

Lisa Azuelos (diretor, produtor e roteirista de "Lol sucesso", "All That Glitters ...") e Kamir Aïnouz são responsáveis ​​pela adaptação.

Yolanda Dalida nasceu em 1933 no Cairo: chegada em Paris aos 21 anos com o seu título de Miss Egito ela foi logo descoberta pelo magnatas da variedade francesa da época, Bruno Merrick, Eddie Barclay e Lucien Morisse.

Depois de cantar em pelo menos seis línguas, incluindo francês, árabe e italiano, Dalida suicídou-se em sua casa em Montmartre, em Paris, dia 3 de maio de 1987 aos 54 anos por depressão profunda depois de passar por muitas tragédias pessoais e emocionais.

Várias casas se juntaram em torno deste projecto para levar à tela a vida e os dramas de Dalida: Martal Productions (Steven Chasman), Pathe (Jerome Seydoux, Romain Le Grand-Genetet e Florian Morel) - também um distribuidor de filme - e Bate-Seba Mucho (Lisa Azuelos e Julien Madon) "com a ajuda de Orlando, o irmão mais velho do cantor que se tornou seu agente, disse o comunicado.


Segue material original:

"La vie de Dalida portée à l’écran avec Nadia Farès

La vie de Dalida, de l’Egypte au triomphe international avec plus de 130 millions de disques vendus, sera portée à l’écran courant 2012 avec l’actrice Nadia Farès dans le rôle-titre, ont annoncé mardi les producteurs.
Nadia Farès, originaire du Maroc, a notamment été vue dans Les Rivières Pourpres et L’Ex-femme De Ma Vie.
Le nom du metteur en scène n’est pas encore publiquement arrêté mais le tournage est d’ores et déjà “prévu en 2012 entre la France, l’Italie et l’Egypte” pour une “sortie en 2013″, selon un communiqué de l’agence Moteur.
Lisa Azuelos (productrice, réalisatrice et scénariste à succès de LolTout Ce Qui Brille…) et Kamir Aïnouz sont chargés de l’adaptation.
Dalida est née Yolanda en 1933 au Caire : arrivée à Paris à 21 ans avec son titre de Miss Egypte, elle fut très vite repérée par les grands manitous de la variété française de l’époque,Bruno Coquatrix, Eddie Barclay et Lucien Morisse.
Après avoir chanté dans au moins six langues dont le français, l’arabe et l’italien, Dalida s’est donnée la mort dans sa maison de Montmartre à Paris le 3 mai 1987, à l’âge de 54 ans, en dépression profonde après avoir traversé de nombreux drames personnels et sentimentaux.
Plusieurs maisons se sont associées autour de ce projet visant à porter à l’écran la vie et les drames de Dalida : les Productions Martal (Steven Chasman), Pathé (Jérôme Seydoux,Romain Le Grand et Florian Genetet-Morel) – également distributeur du film – et Bethsabée Mucho (de Lisa Azuelos et Julien Madon) “avec la collaboration d’Orlando”, frère aîné de la chanteuse qui devint son agent, précise le communiqué.
(15 Février 2011 – Afp)
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