A vida e o legado de uma artista única: DALIDA.

domingo, 22 de maio de 2011

1967 e quase o fim... (parte 4)

Dalida inicia um romance com o cantor italiano Luigi Tenco, ele havia passado cinco anos trabalhando em uma música chamada "Ciao amore ciao" e ele e Dalida a cantariam no Festival de Sanremo de 1967, o evento mais importante de música italiana, que ocorreu na trágica noite de 27 de janeiro de 1967.
Os jurados não gostaram da canção e eles foram desclassificados. Tenco ficou arrasado e não compareceu ao jantar dos artistas depois das apresentações. Depois Dalida foi para o hotel e encontrou Luigi morto no chão do quarto do hotel, ele havia se suicidado com um tiro de pistola na orelha e deixou claro em um bilhete que ele não se matou porque cansou de viver e sim como forma de protesto contra os jurados do festival. A partir daí, Dalida perdeu completamente o sentido de viver.
Um mês depois do suicídio de Tenco, Dalida também tentou suicídio através de um plano bem arquitetado: Finge sair de Paris, indo ao Aeroporto de Orly, e pegar um voo para a Itália, porém ao invés de fazê-lo, se hospeda no quarto 410 do Hotel Príncipe di Galles, mesmo hotel em que havia se hospedado com Tenco antes de San Remo. Dalida pendura na porta uma mensagem com o texto “Não perturbe”, e antes de ingerir vários medicamentos, escreve três cartas: Uma ao ex-marido, uma à mãe (onde pede que não se desespere) e outra endereçada a seu público.


Dalida foi salva graças a uma camareira que percebeu pelo rodapé da porta uma luz acesa, há mais de 48 horas, advertindo então o gerente do Hotel. Um funcionário consegue acessar o quarto de Dalida através de um quarto vizinho, e encontra Dalida na cama em estado de coma. Dalida viria a sair do estado de inconsciência após 5 dias
Dalida ficou de repouso por quatro meses, voltando a se apresentar em junho de 1967, emocionada, ela foi aclamada pelo público francês, após tanta preocupação.

E tu? Concordas com os jurados??


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