A vida e o legado de uma artista única: DALIDA.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Oui, la vie c'est rose!

Sim, a vida é rosa!

Rodeados de quem nos quer bem, nossas vidas podem, sim, ser cor-de-rosa.

Neste videofan de Dalida, ela canta um clássico imortalizado por Edith Piaf, editado com fotos memoráveis com os grandes nomes do meio artístico francês e europeu de sua época.

Profitez-en!!
(Divirta-se!)

 
 
 
 
 

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Um registro pra esquecer....

Depois de um certo tempo, volto a publicar com um registro histórico, fatídico, triste, mas que foi retratado com uma dramaticidade encantadora. Me admira e surpreende muitíssimo a maneira como os franceses lidam com o assunto.

Este vídeo traz trecho do filme que conta a história de nossa Étoile Dalida. Dramático, trágico, impactante. O título do filme é "Dalida"; interpretando nossa Estrela, Sabrina Ferilli. Com Christopher Lambert e Charles Berling. Um filme de Buñuel Joyce. Ainda não foi lançado no Brasil.

Confiram:





Éternelle....

sábado, 27 de agosto de 2011

Linda homenagem de LARA FABIAN a DALIDA

LARA FABIAN, de origem belga e famosa no Brasil pela canção "I will love again", homenageia DALIDA em show de tournée européia expressando sua admiração a diva da musique française; muito lindo:


"Dalida Habiba...  
Entre o Egito e Itália, a sua luz eterna permanece
És  'a mulher' de todas as mulheres em mim.

A sua beleza única, moderna, imutável, me interpela
Fiquei baixa, de cabelo curto e morena e físico
indefinido, quando pela primeira vez, eu te descobri.

Loira, sublime, fina, elegante como uma leoa,
leve como uma fada,
triste como uma estrela solitária;
muito elevada para a humanidade
Sua grandeza, na verdade, está somente
sob do céu azul marinho
Sua voz especial, estampada e colorida
seu sotaque único me toca,
Quando ouço a minha mãe falar
de seu sotaque do
sul da Itália ser único,
Eu me sinto ainda mais perto de você.

Mas estava crescendo e depois que você se foi,
intolerável, é que me agarrei a sua história.

Você amou com coração de uma adolescente
mesmo quando a mulher em você era refutada.

É a sua generosidade natural e pureza com que
você foi feita que me faz
amá-la incondicionalmente
Você se tornou minha referência quando
Eu amei como você
um pouco forte demais e lutei com
minha mente contra meu próprio coração.
Quando o amor é uma química
ele é suspenso acima da realidade,
nossa carne é uma canção
nova e inebriante.

E quando minha vida nos faz amarmos aqui ...

A dor é insuperável
a crise de loucura se torna nossa companheira ...

Você sabe disso melhor do que ninguém ...

Devido a este gesto que nos fez perder você,
Percebi,
como após um acidente grave,
que o amor não pode estar associado a aflições,
ele deve ser primeiramente um refúgio de
simplicidade ...

O que você teria representado,
queria compartilhar tudo. Sei que seus olhos estão aqui em baixo e continuam a irradiar
meu caminho cada dia que passa ...

Cada dia que passa, onde o amor vence
as aflições, acaba assinado por sua memória."
Lara Fabian
(tradução livre) 



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LE JEU DE LA VÉRITÉ


O ano era 1985... Dalida foi convidada a participar do programa LE JEU DE LA VÉRITÉ (O jogo da verdade) na TV francesa. Sua vida, seus amores, sua posição política e até uma questão sobre a música MOURIR SUR SCÈNE (Morrer en Cena); Dalida abre o coração nesta entrevista rara e especial, extraída do youtube.com através da contribuição de leonardfr66 (completa nos 3 vídeos à seguir - sem legendas):




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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

"Je suis malade"

Em 1973 SERGE LAMA, grande cantor da música francesa, escreve e grava JE SUIS MALADE, contando a história de um amor perdido, lançando em álbum de mesmo nome. DALIDA se torna parceira do cantor regravando sua canção meses mais tarde, e a transforma num verdadeiro sucesso.


JE SUIS MALADE, paroles et musique: S.LAMA, A.DONA; 1973 (C) PolyGram ~ Barclay ~Orlando Production.



Este vídeo é uma raridade: com ajuda da tecnologia, DALIDA e SERGE LAMA dividem a tela e numa remasterização inédita interpretam JE SUIS MALADE. Aprecie:

Je ne rêve plus je ne fume plus
Je n'ai même plus d'histoire
Je suis seule sans toi
Je suis laide sans toi
Je suis comme un orphelin dans un dortoir
Je n'ai plus envie de vivre dans ma vie
Ma vie cesse quand tu pars
Je n'ai plus de vie et même mon lit
Ce transforme en quai de gare
Quand tu t'en vas
Je suis malade, complètement malade
Comme quand ma mère sortait le soir
Et qu'elle me laissait seul avec mon désespoir
Je suis malade parfaitement malade
T'arrive on ne sait jamais quand
Tu repars on ne sait jamais où
Et ça va faire bientôt deux ans
Que tu t'en fous
Comme à un rocher, comme à un péché
Je suis accroché à toi
Je suis fatigué je suis épuisé
De faire semblant d'être heureuse quand ils sont là
Je bois toutes les nuits mais tous les whiskies
Pour moi on le même goût
Et tous les bateaux portent ton drapeau
Je ne sais plus où aller tu es partout
Je suis malade complètement malade
Je verse mon sang dans ton corps
Et je suis comme un oiseau mort quand toi tu dors
Je suis malade parfaitement malade
Tu m'as privé de tous mes chants
Tu m'as vidé de tous mes mots
Pourtant moi j'avais du talent avant ta peau
Cet amour me tue si ça continue
Je crèverai seul avec moi
Près de ma radio comme un gosse idiot
Ecoutant ma propre voix qui chantera
Je suis malade complètement malade
Comme quand ma mère sortait le soir
Et qu'elle me laissait seul avec mon désespoir
Je suis malade
C'est ça je suis malade
Tu m'as privé de tous mes chants
Tu m'as vidé de tous mes mots
Et j'ai le cœur complètement malade
Cerné de barricades
T'entends je suis malade.

(tradução)
Eu já não sonho, eu não fumo mais
Eu tenho a história ainda mais
Estou sozinho sem você
Eu sou feia sem você
Eu sou como um órfão em um dormitório
Eu não quero viver a minha vida
Minha vida pára quando você me deixar
Não tenho vida e até minha cama
 se transforma em mera plataforma da estação
quando você vai
Estou doente, completamente doente
Como quando minha mãe saía à noite
E ela me deixava sozinho com o meu desespero
Estou doente muito doente
Acontece com você, você nunca sabe quando
Você vai sair de novo, você nunca sabe pra onde
E será quase dois anos
O que você não se importa
Como uma rocha, como um pecado
Estou ligado a você
Estou cansado Estou exausto
Fingir ser feliz quando eles estão lá
Eu bebo todas as noites, mas todos os whisky
Para mim, tem o mesmo gosto
E todos os barcos são a sua bandeira
Eu não sei a que lugar você está indo
Estou completamente doente, doente
Eu derramei meu sangue em seu corpo
E eu sou como um pássaro morto quando você dorme
Estou doente, muito doente
Você tem negado todas as minhas canções
Você tem esvaziado todas as minhas palavras
Ainda assim, eu tinha talento antes de sua pele
Este amor está me matando, se continuar
Eu vou morrer sozinho comigo
perto do meu rádio como um idiota
Ouvir a minha voz própria
Estou completamente doente, doente
Como quando minha mãe saía à noite
E ela me deixou sozinho com o meu desespero
Eu estou doente
Que eu estou doente
Você tem negado todas as minhas canções
Você tem esvaziado todas as minhas palavras
E meu coração está completamente doente
Cercado por barricadas
Eu ouço você, doente.



















Capa do compacto lançado pela BARCLAY/PolyGram em 1973.


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sexta-feira, 15 de julho de 2011

"Que sont devenues les fleurs?"

"Que sont devenues les fleurs?" me revelou DALIDA. A linda letra de alguém que recorda tempos gloriosos e questiona levemente um comportamento esquecido da pureza das flores, não só é cantada como encantada pela divina voz de Dalida; o leve acompanhamento do violão suaviza ainda mais a canção.


"Que sont devenues les fleurs?" foi lançada originalmente no compacto com outras 4 canções, de 1962 ; foi composta por  P. Seeger, J.Hickerson, G.Beart, editada em 1962 por Polygram ~ Barclay ~ Orlando Production.

Encante-se:


Que sont devenues les fleurs du temps qui passe
Que sont devenues les fleurs du temps passé
Les filles les ont coupé elles en ont fait des bouquets
Apprendrons-nous un jour apprendrons-nous jamais
Que sont devenues les filles du temps qui passe
Que sont devenues les filles du temps passé
Elles ont donné leur bouquet aux gars qu'elles rencontraient
Apprendrons-nous un jour apprendrons-nous jamais
Que sont devenus les gars du temps qui passe
Que sont devenus les gars du temps passé
A la guerre ils sont allés à la guerre ils sont tombés
Apprendrons-nous un jour apprendrons-nous jamais
Que sont devenues les fleurs du temps qui passe
Que sont devenues les fleurs du temps passé
Sur les tombes elles ont poussé d'autres filles les vont les couper
Apprendrons-nous un jour apprendrons-nous jamais.

(Tradução:
"O que aconteceu com as flores?"
O que aconteceu com as flores da passagem do tempo
O que aconteceu com as flores do passado
As meninas fizeram corte bouquets
Nós aprendemos um dia nós já aprendemos
O que aconteceu com as meninas da passagem do tempo
O que aconteceu com as meninas do passado
Eles deram suas bouquet para os caras que se encontraram
Nós aprendemos um dia nós já aprendemos
O que aconteceu com o cara que passa o tempo
O que aconteceu com os caras do passado
Na guerra, eles entraram em guerra caíram
Nós aprendemos um dia nós já aprendemos
O que aconteceu com as flores da passagem do tempo
O que aconteceu com as flores do passado
As sepulturas têm empurrado as outras meninas vai cortar
Nós aprendemos um dia
nós já aprendemos.)


 
Capa do compacto de 1962.


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segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Princesa" e "Rainha do Egito" - 1954

Bonne nuit! 
Depois de um tempo sem postar, inauguro com este o NOTAS DA HISTÓRIA, com acontecimentos sociais e pessoais envolvendo nossa Estrela, DALIDA!


Com filas virando a esquina da Prefeitura de Paris todos os dias, a exposição"Dalida, Une Vie", teve o prazo estendido até o final de setembro/2007, mas a foto ao lado não está nesta que é a primeira exposição promovida em homenagem à estrela.

Em 1954, Cleopatre e a então Yolanda, disputaram com outras beldades o título de Miss Egito, na cidade do Cairo. Yolanda, ainda de cabelos escuros, ganhou o cetro e a coroa, enquanto Cleopatre foi a primeira princesa. Anos depois, Yolanda se tornaria o incrível mito Dalida e Cleopatre, cidadã do mundo, se mudaria com a família para o Brasil.

Belas e louras, as 2 amigas foram clicadas nos anos 70, em Paris, numa festa chiquérrima da chez Pierre Balmain, um dos estilistas preferidos de Dalida. Títulos à parte, as nobres filhas egípcias nunca perderam a majestade!


p.s.: merci infiniment à Ovadia Saadia, filho-faraó de Cleopatre, que enviou a foto antológica.

Créditos: Publicação original de  http://parisxicxic.blogspot.com/   (consulte na coluna de sites).

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